terça-feira, 29 de novembro de 2011

FELIZ NATAL


“Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis
que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de
Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo e o Senhor
Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na
casa de Jacó e o seu reino não terá fim”. (Lucas, 1:30)


Maria encontrou graça diante de Deus, afirmou o anjo Gabriel
quando anunciou a chegada do Messias através de seu ventre
abençoado. Para acolher no seio e dar à luz um Espírito de tão
elevada envergadura, um príncipe da paz, um conselheiro
admirável, só mesmo uma alma de rara pureza, escolhido a dedo e
preparado ao longo de muitos séculos. Entendemos que pensar em
Jesus é pensar em Maria, cujos nomes estão associados desde
eras impossíveis de serem avaliadas.
A Doutrina Espírita lança maiores luzes sobre o estado espiritual
daquela que, ao longo do tempo, tem sido considerada como a mãe
da igreja, a rosa mística de Nazaré, alma sem jaça, pura e imaculada,
eleita dentre todas as mulheres para aconchegar ao seio o maior
emissário da Divindade.
A posição da mãe não poderia destoar da posição do filho. Ela o
carregaria no ventre oferecendo-lhe a proteção nos primeiros
instantes da encarnação. Seria sua protetora e encaminhadora nos
primeiros anos de vida terrena, quando a infância lhe arrefecesse a
força de seus dons maravilhosos. Seria ela a primeira confidente
nos momentos de inquietação adolescente, quando aflorassem as
intuições que aler tavam sobre sua missão redentora.
Vê-la e ouvi-la em Nazaré foi um acontecimento de rara
inspiração, quando pudemos comungar com esse Anjo de seus
anseios e preocupações quanto ao reino de Deus que o Filho estava
inaugurando na Terra.
Foram anos maravilhosos que essa mãe viveu ao lado do filho
bem-amado, reforçando o elo de afinidade milenar, sendo coadjuvante
no grande evento sideral que Jesus estabeleceu entre nós.
Neste Natal, ao recordar o nascimento do mestre Jesus,
recordemos também a excelsitude das dores e alegrias de Maria,
que se transformou de lá para cá na medianeira de todas as graças,
símbolo da fé e confiança nos planos divinos quando era ainda uma
jovem preste a iniciar a vida de adulta, numa pátria intransigente e
áspera com todas as mulheres.
Maria Santíssima, nós te louvamos e bendizemos o teu nome,
para sempre associado ao ministério do meigo rabi da Galiléia!
Por suas dores e alegrias, por sua lucidez na aceitação da
vontade do Senhor, nós bendizemos a figura estóica e grandiosa
dessa mulher que secundou todos os esforços de Jesus, colocando-
se em seu caminho como um farol reluzente que jamais eclipsou a
luz grandiosa do Mestre, e lhe proporcionou o confor to materno na
hora do supremo sacrifício.
Maria tornou-se um exemplo para todas as mulheres que
anseiam pela maternidade. Ela pode ser nossa mãe tanto quanto
Jesus é o nosso irmão, nosso guia e benfeitor.
Sigamos o Filho, neste Natal, ouvindo e colocando em prática
seus ensinamentos. Demonstremos uma fé viva, atuante, que nos
leve em frente no caminho do aperfeiçoamento moral. Saiamos da
acomodação que nos tem sido peculiar, inspirando-nos no exemplo
desse vulto ímpar do Cristianismo: Maria Imaculada, nossa mãe
pela fé e pelo coração.
Nossos votos de feliz Natal, enriquecido por inefáveis bênçãos
do Alto!

Ir. José – 08/11/2011
Médium: Elsa Candida Ferreira

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