quarta-feira, 30 de março de 2011

AULAS DE SKATE


AULAS DE SKATE

O importante não é a queda, mas o ato de levantar-se, de sacudir a poeira e partir para a construção de um futuro mais leve e promissor.
Recomecemos tantas vezes quantas forem necessárias. Se não for suficiente, teremos outras tantas oportunidades para nosso aperfeiçoamento.
Com certeza seremos amanhã mais sábios do que somos hoje, pois temos a nos iluminar o mais sábio e preparado pedagogo.

Não somos iguais, jovens skatistas.
Não temos um molde que pode reproduzir skatistas totalmente idênticos.
Apresentamos diferenças individuais que derivam de diversos fatores.
Não somos skatistas prontos, nem perfeitos.


Estamos a caminho da perfeição, cada qual exteriorizando no corpo e nas atitudes o nível evolutivo a que pertence. Mas, somos do Bem.
Precisamos nos comportar com bondade, porque temos um longo caminho pela frente, para aprimorar as qualidades e descartar os defeitos que possuímos, no skate e na vida.
Diante do skate temos direitos iguais, malgrado nossa tendência para nos julgar melhores, mais bonitos, mais fortes e mais inteligentes.
Estamos em momentos distintos no processo de aquisição de experiência, o que explica as diferenças encontradas na sociedade terrena e na personalidade de cada skatista.

Nestes anos de trabalho com o Skate, recebi muitos alunos enviados por amigos e especialistas de diversas áreas. Quero agradecer a confiança depositada em meu trabalho e, ao mesmo tempo, prestar um esclarecimento.
A bem da honestidade é meu dever informar que o Skate pode ser um excelente sistema para manter a boa saúde, mas não é uma terapia. Não é para enfermos, nem para idosos, nem para pessoas com problemas.

O instrutor de Skate não tem formação de terapeuta e, por uma questão de seriedade, não pode extrapolar sua atuação para além dos limites legais e morais da profissão.
Tanto a ética quanto a legislação o determinam.
Um dos motivos deste posicionamento é o fato de que nós não conseguiríamos ensinar o verdadeiro skate por muitas razões.


Tal distorção foi gerada pelo fato de que o Skate, praticamente, não tem contra-indicações.
Isso criou a ilusão de que seria um brinquedo ou um exercício para quem não contasse com idade ou saúde para dedicar-se ao esporte. Não é assim. O Skate nada tem a ver com a imagem ingênua que lhe foi atribuída por skatistas sem habilitação. Possui a característica de respeitar o ritmo da cada um e trata de um conjunto de técnicas para jovens saudáveis, que desejam preservar a saúde, aumentar a energia, reduzir o stress e maximizar seu rendimento no trabalho, na arte, nos estudos e nos esportes.

Queremos convidar o prezado leitor à prática do skate para confirmar seu sofisticado nível técnico e colocamos à disposição de todos que estejam saudáveis e que necessitem fazer exercícios inteligentes.

O Skate foi dividido em 8 partes como é dividido as artes marciais, karate e capoeira.
Todo tipo de ensino como cursos e faculdades tem os níveis e séries, especificas para cada aluno e o grau de conhecimento.
O skate é uma atividade prática e deve ser acompanhada de seu médico ou fisioterapeuta.
Aproveite a oportunidade e forme instrutores do bem tanto no skate como na vida.

A amizade verdadeira inclui camaradagem, companheirismo e lealdade.
Formar instrutores não implica em se tornar uma “maria-vai-com-as-outras”.
Se o colega insiste em cair num buraco, não sejam tolos em seguir atrás.
Ajudem o amigo, oferecendo-lhe a mão para que não se machuque muito na queda, mas não caiam junto.

Não se esqueça da oração. Rezar não é careta como alguns supõem.
A oração renova as energias e levanta o astral do skate. Boa sorte.

Nível 1

Desenhe o skate no chão, pode ser de giz.
Toda criança tem a arte dentro do coração,
Andar de skate tira essa arte esquecida em algumas crianças.
Skate também é amor.
O skate também é filosofia de vida, reabilitação, inclusão e acessibilidade.
Nunca coloque alguém que nunca andou em cima do skate e empurre,
Pode ter certeza que ela vai cair e se machucar.
Ensine com calma e respire profundamente.

Pergunte sobre o conhecimento do aluno. Respeite as críticas.
Mostre o skate e de os nomes de cada ferramenta.
Para as crianças com alguma deficiência visual mostre segurando o skate firme e confiante descreva com clareza as cores e desenhos.
Monte o skate, rodinha e rolamentos, Abec e marcas.
Coloque os equipamentos e teste os equipamentos
Aqueça os joelhos, mas quem não tem os joelhos e anda sentado no skate deve aquecer principalmente os ombros e punhos.
Depois de um bom alongamento,
Pegue apenas o shape, que é a madeira do skate
 e suba para o nível 2.




Ensine de capacete,
Mas nunca proiba o skate.






Nível 2

Suba no shape sem as rodinhas ou com o skate montado, mas na grama.
É muito legal treinar as primeiras manobras o "tempo" do ollie e algumas manobras como o Varial e giros 180, todas elas primeiro na grama ou só no shape. Para o skate não espirrar uma dica é por os pés entre a rodinha e o shape enquanto segura nas mãos do aluno.
Não fique muito tempo no nível 2 só um tempo para pegar o movimento e perder o medo.
Não segure em paredes. Seu corpo é inteligente suficiente para dizer se vc pode ou não andar de skate. Não escore sua vida em uma parede para nada, tente e lute e com muita força de vontade eu sei que consegue sozinho.

Nível 3

Ollie, varial e 180.
Procure lugares calmos e legais para andar, como em clubes, quadras, parques, escolas e estacionamentos. Lugar tranquilo de pessoas e carros.
Temos 4 tipos de pulo (ollie), 8 tipos de varial (Shove-it) e 8 tipos de giro de 180.
De oportunidade para os alunos tirarem as duvidas das manobras de nollie e de to fake, dependendo do pé da frente do skate, Goof (esquerdo) ou Regular (direito).
Todo mundo confunde os lados quando é com a parte da frente (nose) do skate nollie ou to fake porque muda o lado. backside e frontside.
Se Vc não entende ou tem alguma dúvida nos nomes das manobras pode perguntar que volto essa aula e volto sem problemas.



  Nível 4

O nível 4 é o mais gostoso de todos.
Para andar na rua o aluno deve dominar o nível 3.
No meio dos carros sua vida corre perigo, pular guias e descer ladeiras.
Pular escadas e gaps, aprender andar na rua é a verdadeira essência do skate.
Conseguir subir em um banco merece treino e dedicação, mandar uma manobra para subir no palquinho.

A melhor manobra é vc quem faz. Não importa se é dentro ou fora do Skate Park.

O vertical só pode ser praticado em uma pista, as "rampas", e a prefeitura domina quase todas as pistas, andar de skate é como eles querem! Siga as leis e regras locais, evite brigas e tente sempre fazer novos e bons amigos.
Estude sobre os assuntos e equipamentos, na internet tem muita coisa legal, muitas revistas e blogs sobre skate.

O nível 4 é tão forte que tem skatista que com tanta mudança no corpo e no fôlego em apenas alguns dias nem faz questão de ir para o outro nível de tão satisfatório e o quanto é avançado para alguns.
Vale a pena sair e tomar um vento na cara andando pelas ruas e avenidas.
Vai mudar e fortalecer seu corpo em poucos dias.
Vai ficar mais calmo e melhorar sua respiração e atenção.
Quando for cair, ou alguém empurrar ou no trem ou metro, vai lembrar do skate e se sentir bem mais seguro. Pois já conhece e sabe como se equilibrar.
A respiração é muito importante para melhorar sua energia e inteligência.
Vai atrair coisas boas para Vc e vai ter oportunidades de parar com os vícios.
Transforme em virtudes e ensine seus amigos, divulgue a palavra do bem e da caridade que foi ensinada pelos mestres mais iluminados.

Como no yôga clássico o skate pode ser bem mais profundo que imagina, entra em contato com a filosofia mais antiga e una com o skate mais moderno.
Trabalhe sua limpeza mental com pránáyâmas e ásanas, (Respiração e Postura).

Convide os amigos para correr e ir para outros lugares com o skate.
Cuide de seu corpo físico e energético.
Os deficientes conseguem andar de skate e seguir como instrutores,
mesmo quem pratica outros esportes como basket adaptado.
Combinação perfeita para dar valor para sua vida.
Caminhe para o nível 5
Limpe sua mente e alimente seu coração com bons pensamentos.
Acredite em Deus e Pratique o skate com sabedoria.

Nível 5

Paz no skate
Ricardo Kabelo

Formação do skate continua...

terça-feira, 29 de março de 2011

A Indulgência

A Indulgência




16. Espíritas, queremos falar-vos hoje da indulgência, sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso.

A indulgência não vê os defeitos de outrem, ou, se os vê, evita falar deles, divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, escusa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com pérfida intenção.

A indulgência jamais se ocupa com os maus atos de outrem, a menos que seja para prestar um serviço; mas, mesmo neste caso, tem o cuidado de os atenuar tanto quanto possível. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, as mais das vezes, velados. Quando criticais, que conseqüência se há de tirar das vossas palavras? A de que não tereis feito o que reprovais, visto que estais a censurar; que valeis mais do que o culpado. O homens! quando será que julgareis os vossos próprios corações, os vossos próprios pensamentos, os vossos próprios atos, sem vos ocupardes com o que fazem vossos irmãos? Quando só tereis olhares severos sobre vós mesmos?

Sede, pois, severos para convosco, indulgentes para com os outros. Lembrai-vos daquele que julga em última instância, que vê os pensamentos íntimos de cada coração e que, por conseguinte, desculpa muitas vezes as faltas que censurais, ou condena o que relevais, porque conhece o móvel de todos os atos. Lembrai-vos de que vós, que clamais em altas vozes: anátema! tereis, quiçá, cometido faltas mais graves.
Sede indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. - José, Espírito protetor. (Bordéus, 1863.)

17. Sede indulgentes com as faltas alheias, quaisquer que elas sejam; não julgueis com severidade senão as vossas próprias ações e o Senhor usará de indulgência para convosco, como de indulgência houverdes usado para com os outros.

Sustentai os fortes: animai-os à perseverança. Fortalecei os fracos, mostrando-lhes a bondade de Deus, que leva em conta o menor arrependimento; mostrai a todos o anjo da penitência estendendo suas brancas asas sobre as faltas dos humanos e velando-as assim aos olhares daquele que não pode tolerar o que é impuro. Compreendei todos a misericórdia infinita de vosso Pai e não esqueçais nunca de lhe dizer, pelos pensamentos, mas, sobretudo, pelos atos: "Perdoai as nossas ofensas, como perdoamos aos que nos hão ofendido." Compreendei bem o valor destas sublimes palavras, nas quais não somente a letra é admirável, mas principalmente o ensino que ela veste.

Que é o que pedis ao Senhor, quando implorais para vós o seu perdão? Será unicamente o olvido das vossas ofensas? Olvido que vos deixaria no nada, porquanto, se Deus se limitasse a esquecer as vossas faltas, Ele não puniria, é exato, mas tampouco recompensaria. A recompensa não pode constituir prêmio do bem que não foi feito, nem, ainda menos, do mal que se haja praticado, embora esse mal fosse esquecido. Pedindo-lhe que perdoe os vossos desvios, o que lhe pedis é o favor de suas graças, para não reincidirdes neles, é a força de que necessitais para enveredar por outras sendas, as da submissão e do amor, nas quais podereis juntar ao arrependimento a reparação.
Quando perdoardes aos vossos irmãos, não vos contenteis com o estender o véu do esquecimento sobre suas faltas, porquanto, as mais das vezes, muito transparente é esse véu para os olhares vossos. Levai-lhes simultaneamente, com o perdão, o amor; fazei por eles o que pediríeis fizesse o vosso Pai celestial por vós. Substitui a cólera que conspurca, pelo amor que purifica. Pregai, exemplificando, essa caridade ativa, infatigável, que Jesus vos ensinou; pregai-a, como ele o fez durante todo o tempo em que esteve na Terra, visível aos olhos corporais e como ainda a prega incessantemente, desde que se tornou visível tão-somente aos olhos do Espírito. Segui esse modelo divino; caminhai em suas pegadas; elas vos conduzirão ao refúgio onde encontrareis o repouso após a luta. Como ele, carregai todos vós as vossas cruzes e subi penosamente, mas com coragem, o vosso calvário, em cujo cimo está a glorificação. - João, bispo de Bordéus. (1862.)

18. Caros amigos, sede severos convosco, indulgentes para as fraquezas dos outros. E esta uma prática da santa caridade, que bem poucas pessoas observam. Todos vós tendes maus pendores a vencer, defeitos a corrigir, hábitos a modificar; todos tendes um fardo mais ou menos pesado a alijar, para poderdes galgar o cume da montanha do progresso. Por que, então, haveis de mostrar-vos tão clarividentes com relação ao próximo e tão cegos com relação a vós mesmos? Quando deixareis de perceber, nos olhos de vossos irmãos, o pequenino argueiro que os incomoda, sem atentardes na trave que, nos vossos olhos, vos cega, fazendo-vos ir de queda em queda? Crede nos vossos irmãos, os Espíritos. Todo homem, bastante orgulhoso para se julgar superior, em virtude e mérito, aos seus irmãos encarnados, é insensato e culpado: Deus o castigará no dia da sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia e a humildade, que consistem em ver cada um apenas superficialmente os defeitos de outrem e esforçar-se por fazer que prevaleça o que há nele de bom e virtuoso, porquanto, embora o coração humano seja um abismo de corrupção, sempre há, nalgumas de suas dobras mais ocultas, o gérmen de bons sentimentos, centelha vivaz da essência espiritual.

Espiritismo! doutrina consoladora e bendita! felizes dos que te conhecem e tiram proveito dos salutares ensinamentos dos Espíritos do Senhor! Para esses, iluminado está o caminho, ao longo do qual podem ler estas palavras que lhes indicam o meio de chegarem ao termo da jornada: caridade prática, caridade do coração, caridade para com o próximo, como para si mesmo; numa palavra: caridade para com todos e amor a Deus acima de todas as coisas, porque o amor a Deus resume todos os deveres e porque impossível é amar realmente a Deus, sem praticar a caridade, da qual fez ele uma lei para todas as criaturas. -Dufêtre, bispo de Nevers. (Bordéus.)

segunda-feira, 28 de março de 2011

japão

Eu também sou testemunha de quanto o pessoal, no Japão, é solidario.
Não sei o que o teria feito sem a ajuda dos amigos da minha irmã, quando nós tanto lá precisamos.
Sou eternamente grata aos amigos que lá encontrei.
Eiko




De: Laura
Enviado via iPad
Início da mensagem encaminhada
Assunto: Sendai

Precisamos aprender algo em meio a todos esses acontecimentos, porque também fazemos parte desse todo citado abaixo.

REPASSEM!!!!

Repasso esta notícia, onde o Japão está dando uma lição para o mundo

Bjs


Alguem publicou na página LightMaster do Facebook:
Algumas boas notícias do Japão.
Correio eletrônico de um amigo a outro em meio à destruição.

Olá minha querida família e amigo,

As coisas aqui em Sendai foram bastante surrealistas. Porém me sinto bendito de ter amigos maravilhosos que estão me ajudando muito.

Daqui do meu barraco, inclua-se que é mais digno desse nome, agora estou me hospedando em casa de um amigo. Compartilhamos de tudo, como água, alimentos e um aquecedor a querosene. Dormimos em fila numa habitação, comemos à luz de velas, compartilhamos histórias. É quente, amigável, bonito. Durante o dia ajudamos uns aos outros a limpar a desordem. O pessoal senta nos automóveis, olhando as notícias em suas TVs, ou vão para a fila da água potável, quando a fonte está aberta. Se alguém tem água corrente em suas casas, deixam um sinal para que o pessoal leve as suas vasilhas. Absolutamente incrível é que onde estou não aconteceram saques, nem empurrões nas filas. O pessoal deixa aberta a sua porta principal, já que é mais seguro quando tem um terremoto. A gente segue dizendo: "Oh! Assim é como nos velhos tempos, onde todos se ajudavam mutuamente!"

Nada é lavado durante vários dias. Nos sentimos imundos, mas existem preocupações muito mais importantes para nós agora. Me encanta essa conformação com o não essencial. Viver plenamente do instinto, da intuição, do cuidado, do que se necessita para a sobrevivência, não só minha, porém de todo o grupo.

EXISTEM ESTRANHOS UNIVERSOS PARALELOS SE SUCEDENDO. As casas são uma desordem em alguns lugares, entretanto estão com os seus varais com roupa secando ao sol.
O pessoal faz sacrifício para conseguir água e alimentos, entretanto algumas pessoas vão caminhar com seus cachorros. Tudo ocorre ao mesmo tempo.

Outros toques inesperados de beleza são em primeiro lugar o silêncio da noite. Não existem automóveis rodando. Não se encontra ninguém nas ruas. E os céus à noite se encontram cheios de estrelas. Em geral se vê poucas, mas agora são muitas estrelas. As montanhas são Sendai e são sólidas, e com o ar fresco pode-se ver os seus recortes contra o céu magnificamente. E os japoneses em si são tão maravilhosos.

Volto ao meu barraco para verificação todos os dias, agora para enviar esse e-mail, desde que a eletricidade esteja operante, e encontro alimentos e água que alguém deixou na entrada. Não tenho nem idéia de quem os colocou.

Os anciões com chapeus verdes vão de porta em porta controlando, para ver se tudo está bem. A gente fala com gente estranha, e eles perguntam se necessitamos de ajuda. Não vejo sinais de temor. Resignação sim, porém nem medo nem pânico.

Nos dizem que podemos esperar réplicas, inclusive com terremotos importantes, por um mês ou mais. Estamos tendo tremores constantes, movimentos, sacudidas, ruidos. Tenho a sorte de viver em Sendai em uma região um pouco elevada, um pouco mais sólida que em outras partes. Portanto essa área é melhor que as outras.

Ontem o marido de uma amiga chegou do interior do país, trazendo alimentos e água. Bendições de novo.

DE ALGUMA MANEIRA NESTE MOMENTO ME DOU CONTA DA EXPERIÊNCIA DIRETA QUE EXISTE NO FATO DE QUE UM ENORME PASSO EVOLUTIVO SE ESTÁ PRODUZINDO EM TODO O MUNDO, JUSTAMENTE NESSE MOMENTO.
E DE ALGUMA MANEIRA COMO A EXPERIÊNCIA DOS ACONTECIMENTOS QUE SE SUCEDERAM AGORA NO JAPÃO, POSSO SENTIR EM MEU CORAÇÃO UMA AMPLA ABERTURA.

Meu irmão me perguntou se eu me sentia pequeno, por tudo o que está se sucedendo. Eu não sinto assim.
SINTO COMO PARTE DE ALGO MUITO MAIOR DO QUE EU. ESTA "ONDA DE PARTO" EM TODO O MUNDO É DIFÍCIL, PORÉM MAGNÍFICA.

Envio amor a todos.

terça-feira, 22 de março de 2011

quarta-feira, 16 de março de 2011

amizade

Um amigo leal
Hoje vamos refletir no valor da amizade
 – a amizade verdadeira, que inclui camaradagem, companheirismo e lealdade.



Lealdade? Será que vocês conhecem o real significado dessa palavra?
Vamos trocar em miúdos: ser leal aos próprios valores é não fazer uma coisa que sabemos ser incorreta, só porque a galera deseja. Ser leal ao amigo é não revelar aos outros suas fraquezas secretas, aquelas que o deixam inferiorizado, com ou sem motivo aparente. O amigo leal não faz gozações desastrosas sobre anomalias físicas, nem dá alfinetadas exatamente no ponto fraco do outro.
Lealdade implica também em não cobiçar o seu parceiro ou parceira, por mais que sinta uma atração fatal. É preciso resistir ao impulso de se apropriar do que pertence ao outro. Com o tempo, quem sabe, aquele ou aquela garota não desviará o olhar em sua direção?
Na adolescência tudo é possível, pois o encantamento e os amores costumam ser passageiros, tão rápidos como as barulhentas chuvas de verão. A alma, nesse período, está ensaiando os primeiros passos no caminho de um sentimento duradouro, permanente. Percebemos uma certa melancolia nos jovens, nesse momento transitório de estruturação da personalidade!

“Aquele” amigo de quem temos falado não tem esse problema, pois continua a se relacionar com a mesma loirinha, sem maiores ansiedades. O dever com os estudos e a pratica saudável dos esportes estão em primeiro plano, no seu belo projeto de vida.

Aquela carraspana (bebedeira) que relatamos foi uma escorregadela em seu caminho. A intervenção dos pais foi ótima, embora saibamos que nessa idade ninguém quer saber dos palpites dos “coroas”. Pois deviam; quem viveu mais aprendeu mais, e os pais têm cobertura espiritual muito forte quando se trata da assistência aos filhos.

Finalizamos lembrando que camaradagem e companheirismo não implicam em se tornar uma “maria-vai-com-as-outras”. Personalidade própria, meus camaradas! Se o colega insiste em cair num buraco, não sejam tolos em seguir atrás. Ajudem o amigo, oferecendo-lhe a mão para que não se machuque muito na queda, mas não caiam junto.

Ah, não se esqueçam da oração. Rezar não é careta como alguns supõem. A oração renova as energias e levanta o astral de homens e mulheres, meninos e meninas...

Experimentem e comprovem!

Até a próxima.

Falando aos Jovens – Luiz Sérgio –
Elsa Candida Ferreira

sábado, 12 de março de 2011

Manobra do bem

Causos do ECA

29/08/2008
Manobra do bem -
Sandro Soares dos Santos
[Testinha]


Minha história começa em 1978, bem antes do “nascimento” do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Naquele ano, eu chegava ao mundo – mais precisamente, à periferia da Zona Leste de São Paulo. Vida na periferia das grandes cidades, todos sabem, não é nada fácil. Porém tive a “sorte” de crescer em uma família que, apesar de poucos recursos financeiros, pôde oferecer o melhor a mim e a meus irmãos, garantindo nossos direitos fundamentais que, mais tarde, seriam sagrados no ECA.

Mesmo sem ter a menor idéia de que o ECA um dia viesse à luz, tive uma formação que valorizava o respeito, a dignidade e a boa convivência familiar e comunitária. Não era esta, evidentemente, a realidade a minha volta. Na escola, pública, eu convivia com crianças vindas dos mais variados tipos de família – das “boas” àquelas desestruturadas, nas quais os pais bebem, usam drogas e batem nos filhos.

Dei sorte. Logo percebi que, em minha família, estavam meus melhores amigos, o meu esteio. Pois foi da minha família que, involuntariamente, ganharia um presente que, lá na frente, poria o ECA no meu caminho – ou melhor, sob meus pés. Era um Natal da década de 80. Meu pai, que à época trabalhava em um grande frigorífico, chegou em casa com dois presentes embrulhados: um skate para meu irmão mais velho e um submarino para mim. Como toda criança curiosa, mexi nos pacotes e troquei as etiquetas, pois o que queria mesmo era a tal prancha sobre rodinhas.

O plano deu certo. O que eu não sabia era que aquele brinquedo mudaria a minha vida e a de outros jovens que, apesar da mesma origem da periferia, não haviam tido a chance de uma boa formação. Em princípio, apenas andava e competia no skate, esporte que passei a levar como estilo de vida.

Um esporte visto por muitos como “marginal” poderia ser o divisor de águas para aqueles garotos

No ano 2000, as coisas mudaram. Eu já não era simplesmente o Sandro Soares. Ganhara, nas ruas e pistas, o apelido de Téstinha. Naquele tempo, descobri que haveria uma demonstração de skate na famosa e extinta Febem do Tatuapé. Não havia sido convidado, mas dei um “jeitinho” de participar, pois tinha curiosidade de saber como era o lugar onde vários amigos de infância iam parar. Naquele dia, tudo era aparentemente muito legal. Os jovens assistiam extasiados às performances dos skatistas, mas havia um vazio. Eles não podiam andar de skate e sentir de perto a vibração da cultura do esporte.

Passei aquela noite sem dormir, pensando no que poderia fazer para ajudar. Afinal um esporte visto por muitos como “marginal” poderia ser o divisor de águas para aqueles garotos. Passei a telefonar todos os dias para a antiga Febem, pedindo para fazer um trabalho voluntário. Daria aulas de skate no Tatuapé.

Não foi fácil, reconheço. Mas consegui manobrar diante das dificuldades. As aulas, aliás, tinham esse espírito. Na dificuldade de aprender um esporte radical, eu procurava passar um retrato da vida: todos temos obstáculos que devemos superar e, ao cairmos, precisamos levantar e dar a volta por cima. Afinal, os tombos, quando você entende porque caiu, o ensinam a voltar para o caminho certo. Basta refletir.

Em 2004, tive a minha grande experiência de vida. Conheci um aluno, o Miguel. Ele já havia andado de skate antes de ser internado na Febem. Estava na quinta passagem e era considerado um caso sem solução. Mas Miguel logo entendeu que a fibra do bom skatista valia também para a vida.

Nas aulas, ele aprendeu a importância dos tombos e as lições que o skate dá. A primeira delas - corrigir as posições erradas - é o meio de atingir o sucesso. Nas manobras e na vida. A segunda: nunca desanimar quando as dificuldades surgirem. Nas manobras e na vida. A terceira: dominar a si próprio, para obter êxito. O skate, afinal, imitava a vida em suas manobras.

Mas não era só. O desafio não era apenas fazer com que os meninos andassem de skate. Era preciso que se interessassem pela escola, o que Miguel e os demais não levavam em conta. Passei a usar o skate para validar matérias escolares. Um exemplo: os nomes das manobras, como os giros de 180 e 360 graus, estavam presentes na Geometria. A força usada para saltar com o skate obedecia às Leis da Física teórica, ensinada nos bancos escolares das unidades. O mesmo com o Inglês, que dava o nome à maioria das manobras.

Expliquei-lhe que a vida honesta não seria fácil, mas que traria recompensas, como a valorização da liberdade para cumprir seus deveres e ter seus direitos

Passou o ano, e Miguel foi desinternado. Dias depois, ele me procurava. Senti alegria e surpresa, pois era o primeiro ex-interno que vinha a mim para seguir o caminho do skate. Ele queria seguir o caminho do bem.

Num encontro no centro de São Paulo, expliquei-lhe que a vida honesta não seria fácil, mas que traria recompensas, como a valorização da liberdade para cumprir seus deveres e ter seus direitos. Disse-lhe ainda que só a força de vontade e a perseverança o manteriam no caminho.

- Mas isso é o que faço, quando ando de skate!, exclamou Miguel.

Ficamos amigos. Miguel aprendera que o skate imita a vida. Teve que, a princípio, aprender a fazer as escolhas certas, que nem sempre eram as mais prazerosas. Mas ele pegou a lição e não caiu mais. Logo vieram os primeiros patrocínios, campeonatos, fotos em revistas e matérias na TV. Ele não apenas se tornara um atleta: era também um cidadão.

Miguel foi a primeira prova de que o skate e o ECA podem andar juntos. Mesmo que ele não virasse um skatista de competição, havia aprendido os valores essenciais que todos os educadores, a sociedade e as famílias devem ensinar a seus filhos. Vivia agora uma vida de respeito ao próximo e de gozo pleno de seus direitos. Havia feito a manobra: no skate e na vida.

Miguel não foi o último nem o único. Depois de alguns sucessos, o projeto voluntário virou um programa oficial da Fundação CASA, o Skate na CASA. Já atendemos a milhares de jovens. Seis deles seguiram o caminho do skate. Alguns, como Miguel, viraram professores. Eles são a prova viva de que nunca é tarde para pôr em prática os artigos do ECA. Afinal, uma criança, mesmo sendo pobre, deve ser criada com todos os direitos básicos, para que um dia, como na minha história, ela possa colaborar na educação de seus semelhantes.

quarta-feira, 9 de março de 2011

Proibido

Bom dia amigo, paz em seu coração.
Bem vindo ao meu humilde blogspot.com
Demorei uma semana para postar essa lamentável tristeza em meu coração.
Sei que a vida não é só se divertir e ir para baladas.
A responsabilidade de resgatar sua missão faz parte de um contexto que deve ser praticada todos os dias.
Quinta feira, 17:00 encontro da equipe de aventura Kamelosserrano. Juventude Cidadã.
20:00 Pista de skate, paço municipal de São Bernardo do Campo.
A pista estava lotada ! várias manobras no tribenks, e no street todo mundo arrebentando.
Andei 1 hr e dei varias manobras. Mas tinha que parar.
Tem momentos que parar de andar de skate é igual pedir para criança parar de brincar para ir tomar banho!
Sua atitude que faz de vc uma criança em momentos assim ou um homem com disciplina e um bom coração.
Sai da pistona e fui pra pistinha, não tinha ninguém e o portão fechado com cadeado.
Pulei e andei por alguns minutos sozinho pensando por que ninguém estava andando ali na pistinha.
Veio um pivetinho de 14 anos pedir pra andar com um cigarro na mão!
Aee tiu pode andar ?
Mas ele estava sem tênis e sem capacete! Falei pra ele que nem dava, só com tênis e capacete.
Depois de umas manobrinhas sozinho na pistinha, o mlk voltou com um tênis velho e um capacete na cabeça todo feliz!
Ele queria aprender andar na mini rampa,..ficou apontando sem saber no nome, então antes de coloca o mlk na rampa e empurrar fui ver o que ele sabia de skate! Cuidado pra n fazer uam criança cair de skate isso é maldade!
Na real o pivete tava fedendo nóia! Falei pra ele parar de fumar, mas favela é isso mesmo, ninguém nunca faz nada.
Ensinei ele na rampa reta e ele já descia legal! Ensinei ele dropar a rampa reta maior e depois de umas 10 tentativas e varias dicas de arrumar o pé ele foi pra rampinha e dropo! Muito louco ele falou todo contente que foi a primeira vez que tinha conseguido! Então veio um carinha e falou pra sair da pista porque tava fechada e não podia andar de skate.
Só lamentei! Dei a mão pro muleke e voltei pra pistona falando para ele parar de fumar.
22:00 voltei pra casa pensando em como uma pista que foi mais de 5 milhões do nosso dinheiro ficar fechada para os skatistas. Voltei de skate e na pracinha da chácara encontrei um amigo das antigas!
Ele já veio com papo de ensinar uma manobra nova rs
Então ensinei pra ele o nollie shove-it de beck!
É uma manobra muito fácil de aprender e ele nunca tinha mandado!
Ahh ele sabia de fake mas é outra coisa!
Nollie é o lado da base mesmo então vir na rampa de frente lógico que é bem mais fácil.
Conseguiu mandar a manobra e eu fiquei mais feliz que ele! Mando varias vezes, depois voltei e fiz uma pratica de yôga bem completa. E refleti até agora como pode um governo errar tanto assim.
Ahh é isso. Só isso. Nada de bom de quem tem o dinheiro para fazer! Mas quem não tem nada, faz de tudo pra ajudar em detalhes que podem ajudar pelo menos alguns momentos desses mulekes de ruas, malokeros iluminados, Favela!

Ricardo Kabelo.

quinta-feira, 3 de março de 2011

sapatonovo

(...) – bem, como vai você? levo assim, calado
de lado do que sonhei um dia
como se a alegria recolhesse a mão
pra não me alcançar
poderia até pensar que foi tudo sonho
ponho meu sapato novo e vou passear
sozinho, como der, eu vou até a beira
besteira qualquer nem choro mais
só levo a saudade morena
e é tudo que vale a pena
Meus 4 milhões,
apenas para mim,
Eu mesmo.
Quanta imaginação podemos sonhar,
momentos que só quem vive sabe o que é,
ter um blog e não saber o que postar.
O acaso se escondeu e agora o amanha...
Talvez, não tenho nada para fazer.
Doce mar de longe não escuta mais suas ondas.
Esqueci seu perfume.
O que fere um andar o mundo eu sei não é esse.
Ando pelo mesmo caminho.
No final serei coroa por mim.
Mas não faz drama.
Se alguém em uma rua me convidar eu vou lá,
O melhor caminho é buscar alguém que eu nem sei quem sou.
Mas me escrevo em blogs de sonhos bons.
Guarde os melhores quero levar para o carnaval.
As fotos mais antigas no armário de madeira.
Mas está tudo bem, sereno é quem tem
O fio da maldade se enrola sem assim
Se souberber de imaginar até o fim raiar.
só isso que tenho para contar.