quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

vamos ajudar?

Ontem no meu banheiro um pequeno bezouro marrom estava sendo atacado por milhares de formigas. Ele se contorcia, fugia, tentava se salvar, mas pelo visto o veneno das picatas estava fazendo efeito. Ele corria e logo se contorcia, parecia sentir muita dor, ou o veneno das picadas estava atrapalhando sua coordenação motora.
A princípio não iria interferir, mas assim que virei as costas pensei:
- Ahimsa, aquele que não defende um inocente, podendo defender, acumplicia-se do ato.
“Ok”, pensei comigo. Peguei um cotonete e coloquei próximo as patas do besouro que a esta altura já estava de costas ao chão. Coloquei-o próximo a janela e ele ficou parado sobre o cotonete. Hoje fui ao banheiro e encontrei-o mumificado preso a teias de alguma aranha que deve estar satisfeita com sua refeição.
As perguntas:
  1. Adiantou salvá-lo das formigas?
  2. Era a hora do besouro?
  3. Quando é a hora de ajudar?
  4. Quando é a hora de deixar acontecer?
Para a primeira eu acredito que sim, pois eu podia salva-lo. Já da aranha eu não podia, pois não estava presente, se estivesse salvaria. Assim como salvaria um gato sendo atacado por um cachorro. Ou um cachorro sendo atacado por um “cerumano” (os da espécie homo-imbecilis). Ou tentaria salvaria aquele que amo de algum infortúnio.
Se nossa mãe estiver em perigo eminente, quando próximos não mediremos esforços para ajudar, mas se estivermos longe não poderiamos… logo, acredito que fiz o que deveria ter feito em relação ao besouro.
Já as outras perguntas eu deixo você responder de acordo com suas crenças…

Um comentário:

  1. Lindoo isso q vc escreveu aki !!
    Faz - nos pensar....
    continue assim ...
    bjSsSs

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