terça-feira, 30 de novembro de 2010

medite

Quando alguém pratica só um anga, por exemplo, só meditação, ou só mantra, ou só ásana, etc., o resultado é o desequilíbrio como o do
exemplo acima. Melhor seria não praticar nada, pois, nesse caso, a
natureza manteria uma relativa harmonia de conjunto


Portanto, cultivar um
desenvolvimento só com ásana, só com mantra, só com meditação,
etc., não é recomendável. Não se deve praticar um fragmento de Yôga ou um Yôga truncado.
É recomendável praticar todos os angas.
Se você pratica Yôga, observe que se praticar um minuto cada anga do Yôga Antigo

(mudrá,
pújá,
mantra,
pránáyáma,
kriyá,
ásana,
yôganidrá
e samyama)

 terá realizado uma prática de oito minutos.
Com um minuto de meditação (realizada no anga samyama) você terá conseguido meditar com muito mais facilidade e terá ido muito mais fundo.
No entanto, você que pratica Yôga, no dia em que resolver não
realizar uma prática completa em oito partes, mas só meditar,
verificará que mesmo com dez vezes mais tempo investido na
meditação, encontrará muito mais dificuldade para galgar esse estado e se o conseguir, ele será mais superficial. Conclusão, a meditação é mesmo parte de um contexto e não deve ser praticada fora dele.

A lagoa é a mente.
O diamante é o Púrusha, o Self, a Mônada.
A superfície encrespada é a turbulência das ondas mentais
(chitta vritti).
A superfície serena corresponde à supressão da instabilidade da
consciência
(chitta vritti nirôdhah).


Chitta,
habitualmente traduzido como mente,
 significa mais apropriadamente consciência.
Vritti, pode ser traduzido como onda, vibração, modificação, instabilidade. Nirôdhah, significa cessação, supressão, eliminação.
Assim sendo, podemos traduzir a célebre definição do Yôga

Para alcançar sucesso no Yôga precisamos primeiramente retirar o
fogo (pratyáhára);
 depois, retirar o veneno do escorpião (dháraná);
em seguida, retirar o álcool (dhyána);
e, finalmente, retirar o próprio macaco (samádhi).
Retirar o macaco corresponde a retirar de nós o aspecto animal, aquilo que ainda nos caracteriza como bicho homem.
Entrar em samádhi, tirar o animal, significa transcender a condição de mamífero humano e galgar uma escala evolutiva mais elevada.

Um comentário:

  1. Ricks, Poderia ficar horas lendo seu blog , pois tem muita coisa boa aqui !!
    E vc fala com tanta facilidade sb os assuntos , q não tem como não entender...continue assim ...parabéns!!
    bjSsSs .....

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